quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

palavras ao vento...



Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um soco, um pontapé dóem. Dói bater com a cabeça na parede, dói morder a língua, dói caír no chão.
Mas o que dói mais é a saudade...
Saudade dos amigos que moram longe, saudade de certos momentos da infância e que nao voltam, saudade da mãe que faleceu tao nova e nos deixou desamparados...
Mas a saudade que neste momento mais me corrói é a saudade do meu peluxe...
Saudade da pele dele, saudade do cheiro dos beijos.. Saudade da presença, da palavra reconfortante e até dos seus caprichos...
Estas ausências semanais continuas parece que me estão a matar...
Os meus dias tornaram-se demasiado compridos, não encontro distraçao em nada que me possa levar os pensamentos...A melhor parte o dia é mesmo quando falo com ele, quando oiço a sua voz sinto-me um pouco mais preenxida, mas depois volta tudo ao mesmo de 2a a 6a feira sempre a mesma coisa, o mesmo vazio a mesma solidão..
Depois xega a 6a feira e parece que tudo desaparece cm a sua chegada, tudo se torna mais vivo, mais alegre, tudo volta a ganahr sentido... Por vezes chego mesmo a pensar que isto ainda vai dar comigo em doida...

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